quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A caminho da final (2006/07)

Luís Pissarra, Vasco Uva, Bernardo Costa Duarte, Rodrigo Aguiar, Pedro Carvalho e Gustavo Duarte em acção na final de 2006/07.
Desde a presença no Mundial de 2007 que o rugby tem sido visto com outros olhos. Mas não é só da presença em França que o rugby nacional vive. Desde 2007 que temos vindo a assistir a grandes finais, disputadas até à última e com muito público, naquele que é sempre um dia de festa. 

2 a 2!
 (Vasco, "Pipoca",
JD Mota e "Manu")
Foi assim no Campeonato Nacional de 2006/07. Nesse ano a final foi disputada no Estádio Universitário entre os dois clubes que têm dominado a última década: Agronomia e Direito. 

Foi uma final bastante emotiva e recheada de jogadores novos e com muito potencial. Pedro Leal, Salvador Palha, Rui D'orey, Jorge Segurado, Vasco Gaspar, Francisco Mira, Bernardo Costa Duarte, Pedro Carvalho e António Duarte eram apenas alguns jogadores com menos de 24 anos que despontavam já no rugby nacional e se alguns destes (Pedro Leal, Salvador Palha, Pedro Carvalho e Francisco Mira) já estavam na selecção, os outros vieram anos mais tarde a fazer parte dos grupos de trabalho de Tomaz Morais. 

A este jogadores juntavam-se outros com muitos anos e experiência de rugby: Luis Pissarra, Duarte Cardoso Pinto, Vasco Uva, Miguel Portela, Manuel Assis Teixeira, João Diogo Mota, José Pinto e Diogo Coutinho eram os mais experiente em campo e muitos deles continuaram a jogar durante muitos anos (deste nomes 7 marcaram presença na +ultima final de 2010).

Mas nesta final quem verdadeiramente explodiu para o rugby nacional foi outro jogador: Jacques Le Roux. O asa de origem sul africana marcou dois ensaios neste jogo,  sendo que o último chegou mesmo  a ser decisivo, pois deu à Agronomia a possibilidade de figurar entre os vencedores do Campeonato Nacional pela primeira vez na história. 

Foi uma final emocionante que, para além de antecipar a partida de muitos jogadores para a preparação do Mundial de 2007, levou muitos adeptos ao Estádio da Cidade Universitária na expectativa de poder assitir a um grande jogo. E certamente não ficaram desapontados... pelo menos os de Agronomia.


A equipa de agronomia apareceu em 2006/07 com fortes "reforços" . De Cascais veio Manuel Assis Teixeira e do Belenenses Vasco Gaspar, ambos jogadores que rapidamente se tornaram importantes na manobra da equipa. Mas aqueles que realmente fizeram a diferença foram os capitães Luis Pissarra e Duarte Cardoso Pinto (os maestros da orquestra Agrónoma) e ainda os reforços estrangeiros como Conrad Stickling (o poderoso nº8 que veio lembrar o Henri Van der Berg), Juan Severino (ex-Académica) e claro Jacques Le Roux, o homem do jogo.
Jacques no ensaio da vitória.
 No lado do Direito os protagonistas eram os mesmo que se conhecem agora. Jogadores de e que marcaram uma década mágica do rugby do Direito e nacional. Miguel Portela, Vasco Uva e José Pinto eram os porta estandarte da equipa, sendo que logo a seguir Diogo Coutinho, Bernardo Mota, João Diogo Mota e Miguel Leal faziam a transição de gerações para os mais novos como Pedro Leal, Salvador Palha, Rui D'orey e Pedro Carvalho.
Os Agrónomos festejaram o primeiro campeonato da história.
Foi uma final efusiva e marcante para as duas equipas. Se a partir de aqui a Agronomia marcou, constantemente, presença em todas as finais que se seguiram (2007, 2008, 2009 e 2010), O Direito não mais voltou a perder um jogo nestes quadros (2009 e 2010). Aliás esta foi mesmo a única final perdida pela equipa de Monsanto.

Foi um dia histórica para a Agronomia. A vitória iniciou um ciclo de sucesso no clube da Tapada e certamente que os seu jogadores quererão dar continuidade a isso. Com a nova fornalha de jogadores oriundos dos escalões de formação, em conjunto com os "veteranos" os adeptos da Tapada podem voltar a sonhar com o título.

Fica para o registo, um fantástico video de António Lamas, sobre a final e os seus protagonistas, naquele que foi o maior dia da Agronomia!



9 comentários:

Anónimo disse...

Foi um grande ano para a Agro! Histórico mesmo! Força Agro|

Anónimo disse...

Consoante o campeão de este ano será, poderemos analisar o seguinte, se for:

Agronomia - A ser campeã é motivo de orgulho pela aposta feita em jogadores da casa e portugueses. Mas será uma prova de que o caminho do antigo presidente era errado, péssima política que custou largos milhares de euros.

Belenenses - A ser campeão é prova de que Albertino Minhoto é o treinador certo no lugar certo. Para quê apostar em treinadores estrangeiros quando se tem cá bons treinadores portugueses?!?

Cdul- A ser campeão é cereja no topo do bola. Apostaram forte esta época, num misto de juventude e experiência. Se for campeão será merecido e mérito do trabalho desenvolvido por Melo e Castro. Se não for campeão, será muito duro para o ano voltarem a esta altura com a mesma pujança. Mas as finais quando perdidas que sirvam para ganhar experiência e calo.

Direito- Se ganhar será Tri-campeão, o que dará uma enorme alegria. O primeiro tricampeonato da história do Direito. Se for campeão é um corar de um belíssimo trabalho começado por Pico e bem continuado por Aaron. Se não for campeão creio que poderá ser uma lição de que por vezes treinadores estrangeiros não é sinónimo de grandes melhorias

QUE GANHE O MELHOR, MAS QUE ACIMA DE TUDO, QUE SEJAM 5 JOGOS DE EMOÇÃO E QUALIDADE.

Anónimo disse...

Não concordo quando dizem que o antigo presidente estava no caminho errado. O antigo presidente aposto nas escolas (na formação destas, pois eram muito precarias), agora essa aposta não se ganha num ano, é um trabalho de 10 anos, que começa agora a dar os frutos. Vejam o aumento de quantidade e qualidade das escolas. à quanto tempo não apareciam miudos capazes como agora o onofre, campelo, etc.. Quando não há tinha que se ir buscar fora para manter a qualidade da equipa. Alias se ele ainda tivesse na agro a aposta era igual.
Agronomia terá um trabalho muito dificil, será uma equipa inexperiente contra uma experiente, mas logo se verá, são dois jogos.
Aguardemos grandes jogos e que ganhe o melhor!

Anónimo disse...

este ano so dois merecem ganhar CDUL e AGRONOMIA eo Belém e o direito continuam a viver ainda dos restos da antiga direcção da FPR agora as coisa começam a ficar mais equilibradas com maior diversificação de jogadores nas SN acabou-se a chulice e este ano lixam-se porque com os jogos da SN logo a seguir ao campeonato os meninos vedeta e armados em grandes estrelas do direito cagam no clube e vão jogar a fingir para terem a certeza que não se magoam afinal o guito e o prestigio e na selecçao

Anónimo disse...

Com excepção do comentário das 7.45h (um ressabiado que se esquece que as vedetas do Direito já lá andavam quando não havia dinheiro e que foi nesse tempo em que Portugal teve os seus melhores feitos de sempre) todos os comentários vão no sentido em que se pretende que seja o rugby. Todos, cada um com a sua parte, tem de contribuir para que sejam 5 grandes jogos. Pelo rugby Nacional.
Os jogadores farão a parte deles.....
Dentro de um bom espírito e em resposta ao bom video colocado no post fica um outro :)
http://www.youtube.com/watch?v=0BRN35Qnqe0&feature=player_embedded
Boa sorte a todas as equipas..
Portela

Anónimo disse...

Alguém sabe porque não estão a cumprir os regulamentos. Dizem os regulamentos publicados no site da fpr relativos a competição dh e 1 divisão que os jogos da 1 mão da meia final são disputados em casa do 1 e 2 classificados na primeira fase. os jogos marcados estão ao contrário , alguém sabe o que se passa , tem uma explicação ?

Anónimo disse...

Têm dominado? Talvez nos "cantinhos"...

Wishfull thinking...

Anónimo disse...

Miguel, tens a vantagem de o teu ser mais actual...abraço e até sábado,
Lamas

Anónimo disse...

A equipa Agronomia só peca pela nódoa do MirA.