sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Lobos pronto para o Circuito Mundial


A nova época de sevens já começou. Os lobos deslocaram-se ao continente africano para participar num torneio bastante conceituado, onde para além da equipa lusitana participaram ainda a selecção espanhol, uma selecção Sul africana (composta por muitos jogadores considerados promissores naqueles país), e ainda uma equipa de convites, Samurais.

A participação dos lobos teve altos e baixo, mas atendendo a idade e a experiência dos jogadores este deve ser considerada uma experiência positiva.

Nos jogos do primeiro dia as vitorias contra as selecções da Zâmbia e universitária do Kenya,  permitiram classificarmos para a taça principal. No entanto a derrota frente à selecção emergente da África do Sul acabou por colocar a selecção da Espanha no caminho dos Lobos.

O velho adversário de Portugal foi desta vez mais forte ganhando por 5 pontos a 0, num desafio bastante equilibrado, tal como o resultado indica. Depois desta derrota, os lobos não tiveram argumentos para a poderosa equipa dos Samurais.

Para muitos pode ficar a ideia de uma participação negativa. Mas este torneio não pode ser considerado com uma onde a vitoria final era o mais importante. A juventude da equipa, o ano difícilmente competitivo que se aproxima e para além do mais, o facto de ter sido a primeira competição da época, colocavam este Safaricom Sevens como uma etapa de preparação.

Os lobos tem noção da época que se aproxima. É mais do que ganhar torneios ou taças, é importante garantirmos um lugar entre as 12 melhores selecções do Circuito Mundial, para assim continuarmos a competir entre os melhores aumentando a qualidade do nosso Rugby.





segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O playmaker.

Neste vídeo da IRB, o papel do playmaker.

Mais que um magico, é o jogador que pensa e aplica o jogo da equipa. Pelo mundo fora e pela história da variante muitos são os consagrados que assumiram esta responsabilidade e os estilos de cada um acabam por ser muito diferentes. 

Do mítico Serevi ao actual melhor jogador do mundo, Tomasi Cama, este papel esteve quase sempre bem entregue. 

Em Portugal o papel de playmaker está entregue a Pedro Leal. O médio formação do Nice, desde cedo se assumiu como tal a acabando por entrar na história dos lobos na variante de Sevens. Com 28 anos "pipoca", prepara-se para um época em cheio com os jogos do XV e do VII, mas é na segunda que o seu papel acaba por ser mais preponderante. A experiência, somada à imaginação e criatividade fazem dele um jogador capaz de superar o desafio mais complicado.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sevens, o núcleo duro.


Na próxima época o Rugby Field vai concentrar as suas forcas apenas na viariante de sevens. Vão ser muitos torneios ao longo de um ano que vai ser certamente de muitas decisões e onde os lobos vão querer fazer surpresas.

Mas se o próximo ano promete muitos jogos (10 torneios da IRB, 3 FIRA Grand Prix e 1 Campeonato do Mundo) este não foi por menos. Desde Dezembro que o grupo de sevens não parou de viajar. Dubai, Africa do Sul, Hong Kong, Japão, Escócia, Inglaterra, França, Rússia e Dinamarca foram os locais de competição dos lobos, que terminariam a época em beleza no bonito estádio do Algarve.

10 torneios espalhados pelo Globo e 24 jogadores utilizados, de onde se destacam Duarte Moreira que para além do ensaio da vitoria frente à Espanha no Algarve assinou presença em todos os torneios, assumindo cada vez mais o papel de sprinter dos lobos.

Logo a seguir ao ponta do Belenenses aparecem o experiente David Mateus e o capitão Frederico Oliveira, com 9 torneios durante a época. E só não foram mais porque o primeiro torneio do FIRA Grand Prix coincidiu com a final do campeonato Super Bock, onde o centro do CDUL assume um papel importante..

Depois do sprinter português e dois jogadores que trabalham muito no breakdown, aparecem os playmakers da equipa, e aí vem o nome de Pedro Leal. Com 8 torneios nas pernas nesta época, Pipoca, o melhor marcador nacional no circuito mundial (leva mais de 60 ensaios e 780 pontos), apenas falhou dois torneios devidos aos compromissos com o clube francês o Nice. 

Com igualmente 8 torneios estão Diogo Miranda e Francisco Vieira de Almeida, que vem assumindo um papel cada vez mais preponderante na equipa de VII e pode ter sido o jogador revelação da época.  Aderito Esteves, um dos mais emblemáticos jogadores desta selecção e reconhecido além fronteiras, fecha o pódio dos jogadores mais chamados à acção. 

Com 6 e 7 torneios segue o trio do CDUL que participou em todas as etapas da IRB, Gonçalo Foro, Carl Murray e Francisco Pinto Magalhães, e também a surpresa do CDUP Martim Bettencourt que tal como Francisco Vieira de Almeida agarrou um lugar que lhe assenta muito bem.

Luís Sousa, Hugo Valente, António Vieira de Almeida e Francisco Appleton foram igualmente confiados para fazer parte de um núcleo de jogadores que dão segurança e garantias ao treinador nacional e estiveram e 4 torneios.

Para terminar a lista aparecem vários jogadores que vestiram a camisola dos lobos: Vasco Fragoso Mendes, João Lino, Nuno Penha e Costa, Bernardo Silveira, Sebastião da Cunha (chamado para a etapa decisiva de Hong Kong), José Lima, Veltioven Tavares e ainda as surpresas Luís Rodrigues e Manuel Raposo.

Foi um época desgastaste que durou 8 meses.. Menos 2 que a próxima! Mas estes jogadores que se preparam porque o núcleo da equipa estará muito provavelmente aqui.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um ano cheio de Sevens



"Teams set for the biggest ever year of sevens."

Por todo o mundo as selecções de sevens estão já a preparar aquele que será um ano decisivo nesta variante. No circuito mundial a entrada da etapa na Argentina vem aumentar o número de torneios para 10 e a adicionar a isto está a cereja no topo do bolo que é o mundial de sevens a disputar na Rússia no final de Junho.

O ano que passou foi um de transição. Muitas das Federações mundiais começaram a criar um departamento apenas para esta variante, que dentro de 4 anos será olímpica e que além disso vai aumentando os compromissos de cada equipa no calendário anual.

Em Portugal o projecto não é diferente. Liderada por Frederico Sousa, a equipa técnica nacional vem desenvolvendo um projecto que possa solidificar a equipa de sevens (constituída por elementos que se dediquem apenas a esta variante) ao mesmo tempo que decorrem os jogos de qualificação para o campeonato do mundo de XV. Esta não será uma tarefa fácil tendo em conta o reduzido número de jogadores a actuar em Portugal que reunam as condições para competir com equipas de nível internacional. Mas nem por isso o desafio é impossível.

O segundo lugar no campeonato da Europa em sevens, a conquista de um lugar como core team nas Series Mundiais da IRB e as exibições no torneio do Algarve, culminadas com o primeiro lugar, provaram que existe ainda um bom leque de jogadores para responder ao desafio.

Mas deve este grupo ser constituído pelos jogadores disponíveis, ou deverá ser criado um grupo de elite apenas de dedicado aos Sevens, à semelhança do que é feito em muitos países?

Adérito Esteves, Diogo Miranda, David Mateus, Duarte Moreira, Hugo Valente, Luís Sousa, Martim Bettencourt e o jovem Francisco Vieira de Almeida são jogadores que certamente farão parte deste grupo de elite que marcará presença nos diversos torneios pelo mundo. Mas este grupo pode ainda ser reforçado por outros atletas que já mostraram o seu valor para os sevens e que inclusivamente mereceram a confiança dos treinadores nacionais como Nuno Penha e Costa, Francisco Appleton ou Vasco Fragoso Mendes.

A grande dor de cabeça para os técnicos nacionais prende-se com aqueles jogadores que são importantes no XV e no VII. Falamos de Pedro Leal, o playmaker, Frederico Oliveira, capitão, Gonçalo Foro, Francisco Pinto Magalhães, Antonio Aguilar e Carl Murray, todos eles jogadores de qualidade reconhecida e que fazem falta em qualquer selecção nacional.