segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um ano cheio de Sevens



"Teams set for the biggest ever year of sevens."

Por todo o mundo as selecções de sevens estão já a preparar aquele que será um ano decisivo nesta variante. No circuito mundial a entrada da etapa na Argentina vem aumentar o número de torneios para 10 e a adicionar a isto está a cereja no topo do bolo que é o mundial de sevens a disputar na Rússia no final de Junho.

O ano que passou foi um de transição. Muitas das Federações mundiais começaram a criar um departamento apenas para esta variante, que dentro de 4 anos será olímpica e que além disso vai aumentando os compromissos de cada equipa no calendário anual.

Em Portugal o projecto não é diferente. Liderada por Frederico Sousa, a equipa técnica nacional vem desenvolvendo um projecto que possa solidificar a equipa de sevens (constituída por elementos que se dediquem apenas a esta variante) ao mesmo tempo que decorrem os jogos de qualificação para o campeonato do mundo de XV. Esta não será uma tarefa fácil tendo em conta o reduzido número de jogadores a actuar em Portugal que reunam as condições para competir com equipas de nível internacional. Mas nem por isso o desafio é impossível.

O segundo lugar no campeonato da Europa em sevens, a conquista de um lugar como core team nas Series Mundiais da IRB e as exibições no torneio do Algarve, culminadas com o primeiro lugar, provaram que existe ainda um bom leque de jogadores para responder ao desafio.

Mas deve este grupo ser constituído pelos jogadores disponíveis, ou deverá ser criado um grupo de elite apenas de dedicado aos Sevens, à semelhança do que é feito em muitos países?

Adérito Esteves, Diogo Miranda, David Mateus, Duarte Moreira, Hugo Valente, Luís Sousa, Martim Bettencourt e o jovem Francisco Vieira de Almeida são jogadores que certamente farão parte deste grupo de elite que marcará presença nos diversos torneios pelo mundo. Mas este grupo pode ainda ser reforçado por outros atletas que já mostraram o seu valor para os sevens e que inclusivamente mereceram a confiança dos treinadores nacionais como Nuno Penha e Costa, Francisco Appleton ou Vasco Fragoso Mendes.

A grande dor de cabeça para os técnicos nacionais prende-se com aqueles jogadores que são importantes no XV e no VII. Falamos de Pedro Leal, o playmaker, Frederico Oliveira, capitão, Gonçalo Foro, Francisco Pinto Magalhães, Antonio Aguilar e Carl Murray, todos eles jogadores de qualidade reconhecida e que fazem falta em qualquer selecção nacional. 



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