England Saxons - 66 Vs Portugal - 0

Foi certamente um bom jogo para Tomás Morais.

É nos amigáveis que se tiram as principais notas e este não foge à regra.

Muito perdulários com a bola e fracos a defender, foram certamente as notas mais sonantes do jogo de Manchester.

Portugal alinhou com:

1. Jorge Segurado (foi substituído por João Júnior)

2. João Correia (Nuno Taful)

3. Juan Murré

4. Juan Severino (António Duarte)

5. Gonçalo Uva

6. Eduardo Acosta

7. Salvador Palha

8. Vasco Uva (David dos Reis)

9. José Pinto (Pedro Leal)

10. Duarte Cardoso Pinto

11. Gonçalo Foro

12. Francisco Mira (António Aguilar)

13. David Mateus

14. Adérito Esteves (Pedro Silva)

15. Pedro Cabral

Foram muitos os erros, mas nem tudo é negativo. Se formos a ver esta equipa Inglesa é composta por jogadores titulares dos principais clubes do campeonato Inglês. Alguns deles chegam a ter internacionalizações por Inglaterra.

Para além disso a preparação física é completamente diferente, estes jogadores são preparados para aguentar um jogo ao mais alto ritmo. Enquanto os portugueses não são obrigados a isso no nosso campeonato.

Agora se faltaram jogadores como João Uva, Diogo Mateus, David Penalva, Christian Spachuck, Tiago Girão, entre outros, também é verdade que os que foram querem assegurar o lugar e para tal terão de lutar muito, muito mais.

De positivo neste jogo:

• Jorge Segurado - boa resposta do pilar do Direito. Num primeiro jogo difícil não vacilou nas formações ordenadas e foi dos melhores a defender.
• Pedro Silva - Foi o melhor português a atacar e talvez dos únicos a aparecer a correr na linha de 3/4's (o que começa a ser a sua imagem de marca).
• Gonçalo Uva - Grande jogo. O melhor Português em campo.
• Jogadores de Sevens - Com certeza que se reparava na diferença da preparação dos jogadores que têm feito parte das etapas do circuito mundial de sevens para os outros. Que estes possam continuar assim, seja no Mundial ou no 6 Nações B, e que os outros possam alcançá-los.

Negativo:

• Arbitragem - não foi a melhor. Dois ou três lances que suscitaram grandes dúvidas, entre os quais um ruck onde Francisco Mira foi impedido de ir ao jogador da bola (formação inglês que já tinha a bola nas mãos) tendo sido agarrado pelo nº6 inglês, uma jogado que chegou mesmo a dar ensaio.
• Lesões - Vasco Uva pode teve um traumatismo no ombro e não se sabe da gravidade ao certo (Tomás Morais indica que pode estar pronto para o embate com a Rússia) e Adérito com uma lesão muscular na virilha (segundo "a Bola").
• Jogo agressivo de Inglaterra "Saxons" - As entradas sobre Duarte Cardoso Pinto (a lembrar a lesão de Jerry Collins) e sobre Pedro Cabral ficaram para a memória, não só, pelas entradas em si, como também, por não terem sido repreendidas pelo árbitro.

Aspectos a melhorar:

• Placagem - se ficámos conhecidos pelo mundo fora, depois do Mundial, não foi apenas pela maneira como cantávamos o Hino, foi pela dedicação. Neste jogo faltou-nos esforço e espírito sacrifício na hora de defender.

Que "a Portuguesa" volte a recordar os jogadores, aquilo que realmente representam

Janeiro de 2009 - Divisão de Honra

Apesar de ainda não ter acabado a primeira fase da Divisão de Honra, já são conhecidos os 4 finalistas para a fase final que terá início em Abril.

• Belenenses (campeão em título)

• Agronomia

• CDUL

• Direito

São estes os clubes que vão manter o campeonato ao mais alto ritmo.

Era no início deste campeonato o mais favorito à vitória. Com jogadores de grande nível como, David e Diogo Mateus, João Uva, William Hafu e Facundo Borelli mais Pedro Silva, Sebastião Cunha e Walter Jorge previa-se desde cedo um campeonato em tons de azul claro. E quando a 25 de Outubro os jogadores da Cruz de Cristo foram até à Tapada ganhar por 25-24, naquele que foi até à data o melhor jogo do campeonato, ninguém duvidava das potencialidades desta equipa.

Contudo, nem tudo estava fácil pelo Restelo. A saída de Bryce Bevin veio tremer um pouco o chão do Restelo. Nada que se suspeitasse pois logo na jornada a seguir os azuis forma até ao Porto derrotar de forma categórica um CDUP por expressivos 73-11. Mas duas jornadas a seguir vieram ao de cima as fragilidades do Belenenses. Uma derrota, em casa, diante da Agronomia por 8-34, não é difícil de esquecer.

Veio novo treinador e bem referenciado. Hafu começa a ficar em forma. E se bem se sabe é nas alturas mais difíceis que o melhor do clube de Belém vem ao de cima.

Já desde há três campeonatos para cá que estão sempre na fase final e como candidatos. Com jogadores de grande nível e experiência, donde se destaca Conrad, Jacques, Joe, Duarte Cardoso Pinto, Mira e Diogo Coelho esta equipa da Tapada é capaz do melhor.

É talvez o clube com características mais profissionais em Portugal. Com o complexo desportivo mais avançado (a nível de Rugby) do país. Agronomia é o Clube que mais evoluiu, em todos os níveis. Desde as infra-estruturas até ao nível técnico dos jogadores.

Mas dentro do plantel de Agronomia encontra-se uma pessoa que detém muito mérito na evolução. Ricardo Sequeira, treinador de Agronomia há alguns anos, apenas durante o ano passado largou a equipa para ir trabalhar com Tomás Morais, é o grande responsável do jogo Agrónomo.

Com ele e com jogadores como Joe Gardener, os adeptos de Agronomia podem esperar muito do resto do campeonato.

O Clube com mais títulos em Portugal tem feito as últimas épocas sempre a subir! Com uma clara aposta na prata da casa, que muitas alegrias deu nas épocas de juvenis e júniores, este ano pode ser o ano da final. É talvez dos 4 finalistas aquele que recolhe menos apostas com vencedor.

Mas não deitem tudo a perder. Se pelas zonas do Estádio Universitário treinassem Pedro Cabral e Tiago Girão, as coisas seriam muito diferentes. Contudo dois não fazem a diferença, muito menos no Rugby. Às "transferências" de Cabral e Girão, o CDUL respondeu com uma aposta em três jogadores que vêm enchendo os campos de Portugal. Peter Leulooso, Julien Palmer e James Ridell. Se o primeiro já cá estava o ano passado, o segundo tem dado nas vistas pela segurança que dá ao jogo. Já o terceiro, quem se deslocou à Tapada numa noite de quarta-feira não se esqueceu da placagem que este efectuou sobre o nº8 Agrónomo.

Apesar disto, jogadores como Sampaio Nunes, Monica e Silveira conseguem, contando com a juventude, trazer potencial e qualidade ao jogo Azul.

Muita juventude e muito potencial, são as características de um CDUL que este ano se encontra ainda mais forte que os anos passados.

Certamente que o ano passado foi um ano para esquecer nos lados de Monsanto. Com a saída de muitos jogadores, ou porque vão jogar para fora ou porque se retiraram, o Direito conheceu uma das piores épocas. Mas parabéns à equipa técnica. A aposta em jogadores jovens na época passada veio trazer uma mais valia este ano. Luís Salema e Luís Portela têm-se evidenciado nas posições de 8 e 10.

É a equipa mais experiente do campeonato. Como já foi dito uma vez, consegue com sucesso misturar experiência com juventude.

Do seu plantel destaca-se João Correia, Diogo Coutinho, Vasco Uva, Pedro Leal, António Aguilar, Adérito Esteves, Miguel Portela e Miguel Leal. Todos jogadores de selecção. Todos, menos Miguel, tiveram no Mundial 2007 e isso é uma forte vantagem para a equipa de Monsanto.

Para além dos jogadores, da experiência e da juventude, têm ainda um treinador jovem, com grande potencial, Frederico Sousa, que tem feito um óptimo trabalho no comando do Direito.

É certamente uma equipa candidata e é aquela que menos treme nas decisões.

Janeiro de 2009

Durante o primeiro mês de existência de "Rugby Field" procederam-se votações sobre diferentes assuntos. Desde a participação dos dirigentes desportivos no rugby até á selecção de Sevens, tentou-se tocar um pouco em temas que rodeiam o Rugby Português.

Selecção de VII:

A opinião pública decidiu. Num espaço de 138 votações, as escolhas dos "treinadores de bancada" incidiram em:

1. Pedro Leal com 122 votos (GDD)
2. David Mateus com 121 (Belenenses)
3. Adérito Esteves com 120 (GDD)
4. Diogo Mateus com 120 (Belenenses)
5. Gonçalo Foro com 114 (CDUL)
6. Vasco Uva com 113 (GDD)
7. Sebastião Cunha com 106 (Belenenses)
8. Tiago Girão com 105 (CRC Madrid)
9. Pedro Cabral com 104 (CRC Madrid)
10. Pedro Silva com 88 (Belenenses)
11. António Aguilar com 73 (GDD)
12. Francisco Mira com 48 (Agronomia)

Seria certamente uma equipa que nos daria muitas esperanças para o Mundial daquela variante. Uma equipa muito experiente, capaz de fazer frente às selecções de Samoa, Austrália e Irlanda.

"Dirigentes"

Apesar da pouca participação, a maioria votou dizendo que concorda com o famoso "cantinho do presidente".

Apesar da polémica em torno da sua imagem, e verdade seja dita, o Eng. Amado da Silva tem o mérito de dar cara às palavras e de assumir os seu interesses, que, como é evidente, protegem e abrem caminho para o clube da Tapada.

Num universo de 96 votações:

• 44% concorda com o "cantinho do Presidente", enquanto apenas 28% não têm a mesma opinião.

Já sobre o teor do artigo do Presidente de Agronomia:

• 32% acha controverso, contra apenas 6% que o acham construtivo.

Médios

Pedro Leal e Duarte Cardoso Pinto!

São estes dois os escolhidos para o par de médios da Selecção. Cada um é um símbolo do seu clube e ambos têm bem assentes a responsabilidade que a sua posição carrega dentro de campo.

Contudo, estão bem pressionados pelas segundas escolhas. Tanto Loureço Kadosh e Pedro Cabral seguem lançados nas votações e são jogadores a ter em conta.

No caso do Médio-Formação temos que ter em atenção o "italiano" José Pinto, que para muitos é o titular da camisola 9.

Dos 167 votos:

• 75 foram para Pedro Leal;
• 50 para Lourenço Kadosh.

Para a posição de Abertura temos um Pedro Cabral capaz de jogar e render o mesmo com a camisola 15.

Neste duelo, o mais renhido de todas as votações em "Rugby Field":

• Duarte Cardoso Pinto teve 46% dos votos;
• Pedro Cabral ficou com 41%.

Convocados para Inglaterra

Avançados Nathan Catt (Bath Rugby) Dan Cole (Leicester Tigers) Jordan Crane (Leicester Tigers)* Phil Dowson (Newcastle Falcons) Tom Mercey (Saracens) Kearnan Myall (Leeds Carnegie) Andy Saull (Saracens) George Skivington (London Wasps) Joe Ward (London Wasps) Rob Webber (London Wasps) Dave Wilson (Newcastle Falcons) Ben Woods (Leicester Tigers)

3/4's Nick Abendanon (Bath Rugby)* Ed Barnes (Bristol Rugby) Noah Cato (Saracens) Alex Goode (Saracens) Adam Powell (Saracens) Harry Ellis (Leicester Tigers)* Joe Simpson (London Wasps) Matt Smith (Leicester Tigers) Dominic Waldouck (London Wasps)

(De acordo com o site www.fpr.pt)

Avançados Jorge Segurado (Direito), João Júnior (CDUL), Juan Murré (Saint Nazaire), João Correia (Direito), Gonçalo Uva (Montpellier), Juan Severino (Agronomia), Davis Reis (Nimes), Eduardo Acosta (Direito), Salvador Palha (Direito), António Duarte (Agronomia), Nuno Taful (Técnico), Vasco Uva (Direito)

3/4's José Pinto (AS Roma), Pedro Leal (Direito), Pedro Cabral (CRC Madrid), Duarte Cardoso Pinto (Agronomia), Francisco Mira (Agronomia), Pedro Silva (Belenenses), António Aguilar (Direito), David Mateus (Belenenses), Adérito Esteves (Direito), Gonçalo Foro (CDUL),

O jogo: Sexta-feira, 30, ás 20:00 e terá transmissão em directo na Sky Sports 1

(para informações sobre os England Saxons, http://www.england-rugby.com/EnglandRugby/index.cfm?fuseaction=News.News_Detail&storyid=21690)

À espera de uma oportunidade

Estava no Estádio Nacional na quarta passado no jogo que pôs a Selecção Portuguesa contra uma equipa de estrangeiros a jogar em Portugal.

Recentemente representou as cores de Portugal no Europeu de sub-21. As boas prestações no Campeonato da Europa e ao serviço do seu clube Valence D'agen podem-lhe, muito bem, valer um lugar na convocatória para a principal selecção de rugby em Portugal.

Numa altura em que, muito provavelmente, Pedro Cabral irá fazer a preparação para o Mundial de Sevens, Yannick Ricardo pode ter uma oportunidade. Mas não estará sozinho. No seu encalço aparecem dois jogadores capazes de fazer a posição de abertura sem problemas:

Diogo Miranda

Nuno Penha e Costa

É uma boa dor de cabeça.

A grande questão prende-se com a idade. Estarão estes 3 jogadores preparados para liderar Portugal durante o torneio das 6 Nações B, se for preciso?

A isto só eles mesmo e Tomas Morais poderão responder. Mas fica o bom sinal. Têm todos muitos anos pela frente como jogadores de Rugby.

Centro Nacional de Treinos

É um caso de sucesso - Jonny Wilkinson passava a maior parte do tempo a treinar chutos aos postes.

Disse um treinador de Wilkinson, dos tempos de formação, que este não sabia chutar "drops". Mais tarde na primeira selecção Wilkinson treinava "drops", não com o seu pé forte (esquerdo), mas com o direito, o mesmo que lhe valeu um campeonato do Mundo.

Tem-se vindo a desenvolver desde o Campeonato do Mundo de 2007 em França, uma onda de trabalhos no Estádio Nacional.

Centro Nacional de Treinos, é o nome do local do estádio Nacional que durante todas as semanas recebe cerca de centenas de atletas compreendidos entre as idades de 17 é 30. É uma aposta bastante acertada da Federação Portuguesa de Rugby, com grande mérito de Tomaz Morais e da Super Bock.

Este complexo que tem vindo a sofrer inúmeras alterações, como a implantação de um novo sintético e alargamento da sala de musculação com novas maquinas e pesos.

Para além das alterações materiais, temos também a ajuda de Murray Henderson para o trabalho dos avançados e cerca de 10 treinadores com o 2º e 3º nível do curso de treinadores da Federação a dar novos conhecimentos e técnicas de ensino às selecções de sub-16 e sub-17.

Foi uma aposta ganha, que não deve parar. Muito do sucesso do Rugby Português no futuro está a treinar no CNT. Que possam ter as melhores condições de trabalho. Que tenham os melhores treinadores. Que os treinadores tenham o melhor conhecimento e direito ao melhor material.

Que daqui possam surgir grandes:

• Talonadores
• Pilares
• Saltadores
• Asas
• Formações
• Aberturas
• Chutadores
• etc...

É absolutamente necessário que o treino se transforme na base do jogador de Rugby. Para isto é preciso:

• Que o jogador acredite no futuro como atleta.

• Que o treinador esteja ao nível das exigências.

• Que o espaço de treino e o material sejam bons e que dêem garantias.

• Que haja apoios para todas as áreas envolventes.

É preciso uma nova infra-estrutura!

Uma infra-estrutura que tenha:

• Apoio médico

• Apoio escolar

• Quartos

Será, a acontecer, uma mudança radical no nosso Rugby! Seria um salto de gigante equiparado com o Argentino.

Que se aposte na Formação. Que os que foram ao Mundial possam dar testemunho dos meses que levaram a preparar-se.Que os treinadores possam usufruir de protocolos com outros países de modo a ter uma nova visão do Rugby e da sua evolução.

Por um Rugby mais forte, por um Rugby mais evoluído!!

Pré-convocados para o Mundial de VII

A COIMBRA – RICARDO DIAS, FRANCISCO SERRA, SÉRGIO FRANCO

AGRONOMIA – FRANCISCO MIRA , DIOGO COELHO

CDUL – GONÇALO FORO, BERNARDO SILVEIRA, FREDERICO OLIVEIRA

GD DIREITO – VASCO UVA, EDUARDO ACOSTA, PEDRO LEAL, ADÉRITO ESTEVES, ANTÓNIO AGUILAR, MIGUEL PORTELA

CF BELENENSES – SEBASTIÃO CUNHA, DIOGO MATEUS, DAVID MATEUS JOÃO MIRRA, SALVADOR CUNHA, DUARTE MOREIRA, PEDRO SILVA, DIOGO MIRANDA

MADRID – TIAGO GIRÃO, PEDRO CABRAL, DIOGO GAMA

CR TECNICO – FILIPE LUÍS

Será deste grupo de 26 jogadores que irão sair os 12 escolhidos para ir ao Dubai.

A expectativa é grande pois neste grupo temos todo o tipo de jogadores. Desde experientes como Miguel Portela e António Aguilar até possíveis estreias como Duarte Moreira, Salvador Cunha e Bernardo Silveira.

Para além das difíceis escolhas Tomás Morais ainda vai ter de olhar para a selecção de XV e neste aspecto tem que se pensar seriamente pois, como é sabido, muitos destes jogadores são presença habitual, titulares e fundamentais na selecção portuguesa de XV.

Preparação para o Mundial de Sevens

Estamos a menos de 2 meses de um dos maiores eventos desportivos do Rugby Mundial.

Trata-se do Mundial de Sevens, que se disputa entre os dias 5 e 7 de Março no Dubai. E Portugal estará presente como campeão da Europa!

Para além de Portugal estarão presentes:

Fiji

Nova Zelândia

África do Sul

Austrália

França

Inglaterra

Escócia

Argentina

Uruguai

Golfe Pérsico (Organizador)

País de Gales

Geórgia

Itália

Irlanda

Samoa

Tonga

Japão

Hong Kong

Estados Unidos da América

Canadá

Quénia

Zimbabué

Tunísia

As expectativas à volta da nossa selecção são altas! E o jogador do Belenenses David Mateus é mesmo apontado como uma das estrelas do Torneio:

"David Mateus – Portugal’s secret weapon

Understated, calm and hard-working, David Mateus personifies the Portugal team. Pool winners for the first time ever in George, Portugal’s merry band beat Wales, Kenya and Samoa and lost in a close Plate final against England to show just how good they are at Sevens.With 10 tries David Mateus has been the star in a team that prides itself on its collective spirit, while his twin and captain Diogo, Pedro Leal, Aderito Esteves and Vasco Uva are other World Cup veterans seemingly able to adapt to the demands of Sevens with ease. Leal has 63 points for the season, the third highest total. A team all the top 12 seeds will want to avoid in the Rugby World Cup Sevens draw."

(http://www.irb.com/irbsevens/news/newsid=2028136.html#2009+sevens+rugbys+biggest+year)

Mas para além de David temos muitos outros jogadores que nos dão razões para acreditar numa boa prestação.

O problema está na qualificação para o Mundial de 2011 e do torneio das 6 Nações B.

Jogadores como, o próprio, David Mateus, o seu irmão Diogo, Pedro Leal, Tiago Girão, Vasco Uva, Pedro Silva, Gonçalo Foro, Sebastião da Cunha, entre outros, são tão importantes na selecção de XV como na de VII.

São dois torneios de extrema importância.

Qual deve ser a equipa a apresentar no Mundial do Dubai?

Dirigentes

São um problema do futebol em Portugal.

(Ex-Presidente Pinto da Costa)

Conhecidos pelas suas afirmações controversas e atitudes que envergonham muitos. Muitos já foram penalizados, outros não.

Qual é a sua importância no mundo desportivo?

Para muitos essencial..

Para outros não tão importantes!

A verdade é que o cada clube precisa de um. Um director que possa tomar as decisões mais difíceis. Que possa dar a cara na altura em tudo está mais difícil e que assuma também os seus erros de gestão.

(International Rugby Board Ex-Chairman Dr Syd Millar)

Mas será que a sua função deve ficar por aqui?

Será que este deve ser apenas uma pessoa que faz o trabalho de "background", deixando a função de dar a cara para os jogadores e treinadores, respondendo apenas ás questões que tocam a gestão do clube ou Federação?

Será que este dirigente deve ser mais um funcionário? Ou merece, devido ao importante cargo que ocupa no clube, dar a sua opinião e torná-la pública?

Bem ou mal, que papel deve ter um dirigente num clube de Rugby em Portugal?

(Todos os comentários que a equipa de Rugby Field achar pouco construtivos serão automaticamente apagados)

Opinião Pública

"World Rugby"

Afinal porquê o Rugby?

Uma pergunta bastante usual á qual muitos não sabem responder. Desporto violento, elitista, sem interesse.. são críticas que lançam constantemente á modalidade que nos une.

Desporto de animais que se empurram uns aos outros, desporto de luta desigual...

Mas essa não é a verdade!!

A verdade é que o Rugby é um desporto de Culturas.

É um desporto que une povos, pessoas, profissões, famílias, amigos e inimigos.

É um desporto de formação. É uma escola de vida. É uma escola de educação que nos mostra que apesar do tamanho não somos maiores que os outros. Que até o mais pequeno pode fazer a diferença.

É um deporto onde gordos, magros, altos e baixos jogam e defendem as mesmas cores, princípios ou pátrias.

É um desporto onde o respeito, ordem e disciplina vivem em sintonia. Pelas leis, pelo árbitro, pela adversário, pelo público, pela classe social e pelo desporto em si o Rugby é um caso sério no Mundo.

É um desporto de muito esforço mental e físico...

É um desporto de dedicação...

É um desporto onde o trabalho de equipa faz a diferença!!!

E pratica-mo-lo com gosto pela Glória, pela vontade de dar mais, pelo que está ao nosso lado, por fazer a diferença, unidos aos outros e pelos outros!!

Para no fim atingir o topo como uma equipa em união!!

Mas não se deixem levar pela ganancia...

A verdadeira vitória está no respeito e na honra que sentimos pelos que estão ao nosso lado, pelos que estão no campo e fora dele, pelos que estão nas bancadas e por todos aqueles espalhados pelo Mundo.

Não é o principal desporto Mundial... É apenas mais UM (bom exemplo) neste Mundo!!!

O Dom da CRIATIVIDADE

Para muitos a posição de sonho... É o nº10!!

É quem pauta o jogo..

e não é para qualquer um!!

Desde o Mundial e da saída de Gonçalo Malheiro (a quem Portugal tem muito a agradecer), que esta posição ficou restrita a dois jogadores.

Cada um com o seu carisma e a sua maneira de jogar.

Pedro Cabral

Internacional jovem, foi uma surpresa nos convocados para Mundial. Destemido, confiante e aguerrido, faz das suas placagens uma arma. É um jogador que cresceu bastante desde a presença no Mundial e aquele que para muitos é dono da camisola número 10. Está neste momento a experimentar outro campeonato e o seu nome não podia ser mais falado.

Como pontos fortes destacamos a velocidade que imprime ao jogo, assim como a segurança e eficácia no jogo ao pé! Como prova disso está o lugar que ocupa na tabela de melhor marcador do campeonato espanhol.

Duarte Cardoso Pinto

Ninguém se esquecerá do jogo de Portugal em Montevideu e dos 12 pontos de Cardoso Pinto que nos levaram a França. É dono e senhor da camisola 10 de Agronomia. Apareceu, já lá vão alguns anos nos seniores agrónomos e desde então não mais perdeu o seu lugar. Transporta no seu currículo os principais títulos da equipa da Tapada dos últimos anos, o que faz dele um verdadeiro capitão.

Como pontos fortes destacamos a capacidade de encontrar espaços na defesa adversária. Se a isto juntarmos a segurança e a serenidade que demonstra ao longo do jogo, rapidamente percebemos que se trata de um grande Abertura.

São com certeza dois jogadores capazes de envergar o número 10 às costas e dar um bom recado.

Se um pode ocupar a posição de Arriêr (15), o outro faz a de centro (12) com a mesma consistência.

Deles esperamos...

Magia para ultrapassar as fronteiras da Rússia, Espanha, Roménia e Geórgia!!!

Mas não é tudo!

Jogadores como Nuno Penha e Costa, Filipe Grenho, Bernardo D'eça, Luís Salema, Yannick Ricardo e outros poderão dificultar as "contas"..

Resultado Final 27 - 3

Um jogo e uma postura diferente.

Apesar de uma luminosidade que não era a melhor, os jogadores de Agronomia e CDUL não desapontaram aqueles que se deslocaram á Tapada para assistir ao embate entre estes dois XV's.

Foi um jogo muito duro mas bonito de se ver. Muitas placagens de parte a parte, com cada equipa a lutar até ao último folgo pela posse de bola. "Rucks", "melêes" e "touches" eram situações que levavam o público ao delírio, dada a dedicação, o esforço e a vontade que os jogadores impunham em cada.

O jogo começou a favor dos universitários, com Penha e Costa a transformar um penalidade, dando assim vantagem ao CDUL. Contudo esta mesma vantagem poderia ter sido aumentada para 9 não fosse o abertura do CDUL desperdiçar outras duas penalidades. E este erro veio custar caro ao CDUL. Pouco tempo antes do intervalo a Agronomia marca ensaio, através do seu ponta Sacadura, fazendo assim o 7-3, após transformação de Joe.

Se o jogo estava equilibrado no resultado (e no campo) a segunda parte trouxe outro ritmo. Com uma Agronomia mais concentrada e decidida e mantendo a posse de bola, jogando (quase) sempre a bola de um ponta para a outra. Boa atitude e mérito do treinador que assim conseguiu cansar o adversário.

Com um adversário já cansado e jogadores com Bernardo Costa Duarte, Vasco Gaspar e Joe Gardener inspirados, o resultado passou de 7-3 para uns 27-3, finais.

Contudo tem que se dar mérito á equipa azul escura pelo que fez durante o jogo. Muito dura a defender e rápidos a atacar, faltando secalhar um pouco mais de experiência e calma na linha de 3/4 em duas situações, que poderiam dar ensaios. Jogadas protagonizadas por Silveira e Mónica (provavelmente os 2 jogadores mais novos em campo). Dando tempo ao tempo, estes dois ainda darão muitas alegrias ao clube dos estudantes.

Sendo assim, Agronomia chega á liderança de um campeonato com 40pts, enquanto CDUL continua em 4º com 27.

Análise da bancada:

Agronomia - Entrou mal na partida, em parte devido á fugaz entrada do adversário, fazendo muitas faltas perigosas que podiam ter dado outro rumo ao jogo. Na segunda parte soube aproveitar todas as oportunidades e teve o mérito todo de conseguir fazer circular a bola de uma ponta até á outra. Muitas equipas de renome não o conseguem fazer.

CDUL - Entrada em jogo espectacular. Os jogadores pareciam que estavam a jogar uma final. duros a placar e bastante rápidos a defender conseguiram por a Agronomia muito tempo no seu meio campo. Souberam explorar o pontapé alto, pondo Joe Gardener em situações difíceis (como há muito não se via). Penha e Costa fez um jogo muito bom, faltando apenas acerto nos pontapés aos postes.

Arbitragem - Um jogo difícil de arbitrar, tal era a emoção que se vivia dentro e fora do campo. Contudo o árbitro João Erse conseguiu lidar bem com isso. Parabéns e que que continue o bom trabalho.

(todas as fotografias foram retiradas do blog http://www.fotorugby.blogspot.com/)

Quando os Holofotes se apagam!!

Ao contrário do que é normal, hoje disputar-se-á um jogo de noite. Um derbi entre a vice-campeã Agronomia e um CDUL que nos últimos anos tem vindo a melhorar substancialmente de forma. Será um jogo bastante interessante, não fosse a Agronomia e CDUL dois candidatos ao título, e de duelos individuais:

de 8's - Conrad Stickling e Julian Palmer

Se um já é um velho conhecido destas andanças pela Terra Lusitana o outro joga a primeira época. De um lado a consistência e experiência de outro a vontade de se afirmar perante um dos melhores 8's a jogar em Portugal.

de médios-formação - Lourenço Kadosh e Kiko Pinto Magalhães

Um dos duelos mais interessantes deste jogo. Aconselho vivamente àqueles que se dirigirem á Tapada a prestarem atenção aos passes, á rapidez e á forma como estes dois jogadores tiram a bola de rucks, mellês ou touches. Para os jovens praticantes desta modalidade e jogadores da posição 9 um aviso: Prestem atenção!

de centros - Sylvester Engelbrecht e Peter Luse

Força, velocidade e uma escola diferente. Temos aqui um dos duelos mais explosivos e poderosos da noite. Poucos foram aqueles que conseguiram fazer frente ao centro de Agronomia, será desta? São ambos jogadores muito fortes no contacto, resta saber como reagirão na defesa.

de defesas - Joe Gardener e Gonçalo Foro

A decisão deste jogo pode ter o nome de um destes jogadores. A Joe que é o melhor marcador no campeonato responde Gonçalo como um dos melhores marcadores (ensaios) do CDUL. A Gonçalo que é titular da selecção responderá Joe em Outubro. Quem deles decidirá o jogo? Joe tem mais probabilidades de o fazer mas Gonçalo terá sempre uma palavra a dizer!

Duelos que captam a atenção a qualquer adepto de rugby.

Quanto ás equipas:

Agronomia - Quererá de certeza mostrar o seu verdadeiro potencial neste jogo. Já deu a entender que é nos grandes desafios que a verdadeira raça dos jogadores e, automaticamente da equipa, vêem ao de cima, como nos mostrou contra o Direito. CDUL - Descansou a maior parte dos jogadores durante o fim de semana. Vem de uma vitória folgada mas que não deixa de se sofrida e querem provar que o seu campeonato não é o de ficar pelos meias-finais, mas sim o de ir até a final!

Depois de jogos calmos e contra equipas teoricamente mais fracas... Depois de um natal... Depois de um fim de ano... quem estará em melhor forma? De certeza que ganha aquele que quiser mais!! Mas o vencedor só se saberá quando os holofotes se apagarem!!

07/01/09

21H00

AEIS AGRONOMIA-CDUL

Tapada

João Erse (António Moita+Tiago Sousa Silva)