Apesar de ainda não ter acabado a primeira fase da Divisão de Honra, já são conhecidos os 4 finalistas para a fase final que terá início em Abril.
São estes os clubes que vão manter o campeonato ao mais alto ritmo.

Era no início deste campeonato o mais favorito à vitória. Com jogadores de grande nível como, David e Diogo Mateus, João Uva, William Hafu e Facundo Borelli mais Pedro Silva, Sebastião Cunha e Walter Jorge previa-se desde cedo um campeonato em tons de azul claro. E quando a 25 de Outubro os jogadores da Cruz de Cristo foram até à Tapada ganhar por 25-24, naquele que foi até à data o melhor jogo do campeonato, ninguém duvidava das potencialidades desta equipa.
Contudo, nem tudo estava fácil pelo Restelo. A saída de Bryce Bevin veio tremer um pouco o chão do Restelo. Nada que se suspeitasse pois logo na jornada a seguir os azuis forma até ao Porto derrotar de forma categórica um CDUP por expressivos 73-11. Mas duas jornadas a seguir vieram ao de cima as fragilidades do Belenenses. Uma derrota, em casa, diante da Agronomia por 8-34, não é difícil de esquecer.
Veio novo treinador e bem referenciado. Hafu começa a ficar em forma. E se bem se sabe é nas alturas mais difíceis que o melhor do clube de Belém vem ao de cima.

Já desde há três campeonatos para cá que estão sempre na fase final e como candidatos. Com jogadores de grande nível e experiência, donde se destaca Conrad, Jacques, Joe, Duarte Cardoso Pinto, Mira e Diogo Coelho esta equipa da Tapada é capaz do melhor.
É talvez o clube com características mais profissionais em Portugal. Com o complexo desportivo mais avançado (a nível de Rugby) do país. Agronomia é o Clube que mais evoluiu, em todos os níveis. Desde as infra-estruturas até ao nível técnico dos jogadores.
Mas dentro do plantel de Agronomia encontra-se uma pessoa que detém muito mérito na evolução. Ricardo Sequeira, treinador de Agronomia há alguns anos, apenas durante o ano passado largou a equipa para ir trabalhar com Tomás Morais, é o grande responsável do jogo Agrónomo.
Com ele e com jogadores como Joe Gardener, os adeptos de Agronomia podem esperar muito do resto do campeonato.

O Clube com mais títulos em Portugal tem feito as últimas épocas sempre a subir! Com uma clara aposta na prata da casa, que muitas alegrias deu nas épocas de juvenis e júniores, este ano pode ser o ano da final. É talvez dos 4 finalistas aquele que recolhe menos apostas com vencedor.
Mas não deitem tudo a perder. Se pelas zonas do Estádio Universitário treinassem Pedro Cabral e Tiago Girão, as coisas seriam muito diferentes. Contudo dois não fazem a diferença, muito menos no Rugby. Às "transferências" de Cabral e Girão, o CDUL respondeu com uma aposta em três jogadores que vêm enchendo os campos de Portugal. Peter Leulooso, Julien Palmer e James Ridell. Se o primeiro já cá estava o ano passado, o segundo tem dado nas vistas pela segurança que dá ao jogo. Já o terceiro, quem se deslocou à Tapada numa noite de quarta-feira não se esqueceu da placagem que este efectuou sobre o nº8 Agrónomo.
Apesar disto, jogadores como Sampaio Nunes, Monica e Silveira conseguem, contando com a juventude, trazer potencial e qualidade ao jogo Azul.
Muita juventude e muito potencial, são as características de um CDUL que este ano se encontra ainda mais forte que os anos passados.

Certamente que o ano passado foi um ano para esquecer nos lados de Monsanto. Com a saída de muitos jogadores, ou porque vão jogar para fora ou porque se retiraram, o Direito conheceu uma das piores épocas. Mas parabéns à equipa técnica. A aposta em jogadores jovens na época passada veio trazer uma mais valia este ano. Luís Salema e Luís Portela têm-se evidenciado nas posições de 8 e 10.
É a equipa mais experiente do campeonato. Como já foi dito uma vez, consegue com sucesso misturar experiência com juventude.
Do seu plantel destaca-se João Correia, Diogo Coutinho, Vasco Uva, Pedro Leal, António Aguilar, Adérito Esteves, Miguel Portela e Miguel Leal. Todos jogadores de selecção. Todos, menos Miguel, tiveram no Mundial 2007 e isso é uma forte vantagem para a equipa de Monsanto.
Para além dos jogadores, da experiência e da juventude, têm ainda um treinador jovem, com grande potencial, Frederico Sousa, que tem feito um óptimo trabalho no comando do Direito.
É certamente uma equipa candidata e é aquela que menos treme nas decisões.