quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Défice de jogadores para 1ª linha?

Foi abordado no jornal “a bola” uma das questões mais cruciais do rugby nacional: A falta de pilares.

Numa entrevista de Joaquim Ferreira onde se abordou o assunto, o ex-internacional parecia prever o problema: "Temos claramente um défice neste campo (1ª linha). Há poucos jogadores. A maior parte tenta jogar noutras posições de mais destaque. O público assim “obriga”."

No jogo contra a Argentina foi visível a falta de consistência que a melle portuguesa tinha. Se o jogador português e capitão de equipa, João Correia, estava lesionado, porque é que não haviam suplentes no banco para essa posição? Bernardo Costa Duarte e Nuno Taful são apenas dois jogadores que já jogaram nessa posição pela selecção nacional.

Facundo Borelli, pode ser um "reforço" para a selecção nacional.

Mas a posição em questão é a do nº1 e nº2. Jorge Segurado, que esteve infeliz no último jogo, tem vindo a ganhar espaço a pilar e é um valor seguro. Juan Murré, actualmente a actuar na 2ª divisão francesa (Pro D2), não foi o pilar que esperávamos. Por outro lado, João Júnior que vem sendo dos melhores pilares a actuar em Portugal não joga a titular e tem poucas hipóteses de se mostrar.

Estes três jogadores, mais Christian Spachuck, vêm sendo habitualmente convocados por Tomaz morais para a Selecção Portuguesa. Mas as contas de Tomaz não ficam por aqui. Thomaz da Costa, convocado para a Super Bock Cup, que fez, contra a Argentina, uma das piores exibições de sempre e Hugo Valente, ainda não utilizado, são dois jogadores que vêm trabalhando às ordens do Seleccionador nacional.

O treino melles é essencial e um objectivo primário de qualquer pilar.

Fora das convocatórias temos jogadores que ainda podem contribuir para esta selecção. Gustavo Duarte e Bernardo Costa Duarte de Agronomia e Diogo Fialho e Duarte Figueiredo do CDUL, são alguns jogadores (não se conhece a disponibilidade de representar a selecção). Lá fora estão ainda jogadores luso-franceses como Vincent Coelho. Mas não é tudo, a norte temos ainda jovens valores como João Mateus de 20 anos e já com 1,84 e 114 kg.

A questão essencial prende-se com o facto se algum deles está pronto para formar frente a uma primeira linha profissional da Geórgia, Rússia ou Roménia. O que faltará aos jogadores de primeira-linha portugueses para poderem formar ao mais alto nível?

35 comentários:

Anónimo disse...

Desde que deixaram de empurrar melles nos Juvenis e Juniores (creio eu?) que os pilares começaram a desaparecer. Sempre existiu em Portugal grandes primeiras linhas, mas é verdade que desde há uns tempos para cá começaram a rarear.

Será por isso? Será que de Juvenis e Juniores os primeiras linhas estão a desenvolver outras qualidades que não a de pilares e depois este choque é brutal???

Anónimo disse...

Essa pode não ser a única razão mas é sem dúvida uma das causas. Até quase aos seniores a realidade é que quase qualquer jogador pode jogar a pilar, e sendo a mellé praticamente não contestada os treinadores e os jogadores não lhe dedicam o tempo suficiente e necessário no treino. Tudo isto se paga mais tarde.

Anónimo disse...

Muito deve ter ficado arrependido o Tomaz de não ter outro talonador no banco...

Mas é bem feito, para ver que n se pode contar com o ovo no cu da galinha!

Anónimo disse...

Quem se lembra do Cájo, Padeirinho, Caveira, Rui Cordeiro, Joaquim Ferreira??

Estamos muito fracos a nivel de primeiras linhas...

Anónimo disse...

É verdade que tivémos, ao longo dos anos, excelentes pilares. O Joaquim Ferreira e o Rui Cordeiro são, a meu ver, as ultimas grandes referências da primeira linha em Portugal. Não posso, no entanto, deixar de realçar dois factos: Mesmo com estes Jogadores sempre tivémos problemas na mellee (que de facto eram suavizados pela inteligência e experiencia que os jogadores em causa tinham); o reconhecimento da mais valia destes jogadores é feito tendo em atenção a sua carreira. Será que com a idade dos actuais pilares da selcção aqueles jogadores já jogavam ao nível daquele que nos fica, agora, na memória? Outro ponto importante é a seguinte questão: será que naquela altura, apesar da qualidade, havia tanta quantidade?
Lembro que nos derradeiros jogos do apuramento para o Mundial foi utilizado o André (dos cabelos compridos) que se "arrranjou" mesmo à ultima hora....
Há dificuldades na posição, isso é inegável. No entanto, com excepção do jogo contra os Jaguares (a 1ª linha da 2ª parte era toda PUMA), não tenho notado assim tanta dificuldade. Vejo mais problemas nos alinhamentos do que na formação ordenada. Miguel Portela

Anónimo disse...

O que falta aos primeiras linhas são segundas de qualidade...

A mele em Portugal é quase sempre decidida pela primeira linha a actuar cada um por si, com joguinhos e batotas.

Se, em vez disso, desde novos houvesse cultura de mele, com a segunda e a terceira linha a formar bem e a empurrar, a primeira linha torna-se o veiculo e o pilar deixa de ser um qualquer e passa a ter de ser um com capacidade para aguentar e com isto a seriedade da primeira linha aumentará.

O exemplo inverso disto é o o pilar da agronomia o chinês. É um pilar fraquíssimo e é um dos melhores do país, porque é o melhor na batota manhosa.

Claro que se for selecionado e levar com um pilar georgiano, é engulido, por isso não é elegível.

Também a arbitragem duvidosa ajudaria muito a primeira linha, porque em Portugal a batota compensa e isto é incentivo para não aprender a formar, mas aprender a destruir.

Enfim, está tudo mal, safam-se o Segurado, o Júnior e o Fialho... Que são os melhores pilares nacionais, mais fortes, estáveis e invisíveis.

Anónimo disse...

Muito pior que a melle estão os alinhamentos.

Anónimo disse...

O trabalho efectuado pelo treinador de avançados na selecção tem sido notável e com excepção da Argentina a prestação tem sido boa e penso que a melée vai ainda melhorar.

As touches também têm vindo a melhorar mas não é possível pedir a um jogador lesionado e portanto inferiorizado até mentalmente que tenha precisão durante 60 m de jogo.

Aliás se verificarem o vídeo do jogo Portugal jogou durante esse período com menos um jogador e até considero que o resultado foi óptimo.

O facto de não haver substituto no banco só pode ser uma originalidade portuguesa.

O que me causa estranheza é verificar que ao nível da 1ªlinha com excepção do Correia as idades dos restantes portugueses é de 23/24 anos.

Onde andam os 1ªlinhas maduros e experientes?

Não existem!!!

Anónimo disse...

E dando oportunidades a outros jogadores na posição poderá ser também uma opção. Pois poderão evoluir com as condições que existem no jamor e que não tém nos clubes.

Anónimo disse...

Os rapazes que agora trabalham na selecção e são 1ª linha são os melhores que existem em Portugal.

A questão é que só agora estão a ser submetidos a um trabalho específico para o lugar.Na carreira deles de certeza que nunca tiveram formação especializada e na selecção não consta que anteriores treinadores abordassem o trabalho de melée com o mínimo de conhecimentos.

Estou convencido que mantendo o labor vão tornar-se com os anos em jogadores de referência no nosso rugby e poderão também no futuro ser importantes para a formação de atletas mais jovens.

Anónimo disse...

Chamem ZIZI

Anónimo disse...

O problema não passa só pela falta de bons pilares, mas sim pela falta de competição a nível da mellée em Portugal. isto faz com que normalmente um segunda linha quando vai para a mellée aproveite para descansar e os 3ª linhas para ficar a coca para sair em defesa ou ataque. Logo quando chegamos aos jogos internacionais falta-nos esse hábito. Os 2ª e 3ª linhas até fazem uma ou duas vezes força, mas só, e além disso não é coordenado. Ora, quem já jogou nos avançados sabe que a mellée é um trabalho conjunto de 8 homens que devem todos empurrar em conjunto.
Para além disso, parecem esquecer que neste ultimo jogo faltou o David Penalva, que está habituado a trabalhar na segunda linha, ou seja fazer força, e que antes dele tinhamos o peso do rui Cordeiro e do Marcelo. E quem é que substituiu o Penalva, o Acosta, um belo jogador, mas que não está habituado a jogar a 2ª linha.
Resultado foi o que se viu.

Anónimo disse...

Julgo que com Junior, Pipas, Christian, Uva, Penalva, Uva, Bardy e Juan Severino temos força e experiência suficiente na melé para competir com russos, georgianos e romenos. É preciso mais treino, mas são todos jogadores fortes, pesados e, na maioria dos casos, experientes. O "elo mais fraco" na melé acaba por ser o pilar esquerdo. Pensando apenas na melé acho que tanto o Segurado como o Juan são inferiores ao Junior. Muito embora ache o Segurado extremamente útil em campo. Foi muito criticado no último jogo, mas, fora a melé, esteve sempre efectivo na placagem.. de uma entrega extraordinária.
Concordo que nas touches estamos bem piores e não se percebe. Há semanas, com muito mais vento, as coisas correram-nos melhor. Falta ali muito treino. Temos excelentes saltadores, fica a faltar a comunicação de todo o pack, principalmente, mas também a pontaria do Pipas. E não há outro talonador português capaz? Foi absurdo, num jogo daquele nível, passar 20 min com jogadas que, à partida não estavam minimamente ensaiadas. Assim de cor, pelo menos o Duarte (cdul)e o Taful seriam capazes de estar 20 min em campo sem fragilizar a equipa.

Anónimo disse...

O Facundo é realmente um pilar de nível superior, só comparado no nosso pack nacional ao Christian. Com Facundo, Correia e Christian teríamos uma primeira linha mais forte na Melée.

Anónimo disse...

O Thomas da Costa no jogo com a Namibia esteve bastante bem na melle.

Anónimo disse...

grande 5 da frente
christian
facundo
juan murre
acosta/severino
conrad

Anónimo disse...

O Thomas da Costa é o unico pilar portugues a dar ombros direitos à melee... é bastante forte na formação ordenada.

Vejam os pilares internacionais: a idade é quase sempre superior aos 30 anos... num desporto amador nao e facil manter pilares a jogar ate tao tarde.

Na minha opiniao (e já joguei contra todas as equipas da liga de honra) a primeira linha mais forte na melee é a do CRAV, achando que o seu talonador e o numero 1 sao deveras impressionantes na melee.

Gostava que lhes fosse dada uma oportunidade de treinar no CNT.

O Facundo é uma boa opção para 1...

Na minha opiniao a melee mais forte seria:

Christian Pipas Thomas da Costa

As outras opções seriam:

Pilar numero 1 do CRAV
Talonador do CRAV
Facundo
Jorge Segurado

Anónimo disse...

cabeça, físico, força e experiência devem estar presentes em todos os pilares.

E é isso que falta!! tirando o Pipas e o Spachuck.

Anónimo disse...

volta cajó

Anónimo disse...

João Mateus de coimbra será concerteza um pilar de nivel internacional para o futuro mas para já merece tempo. Ainda tem de se fazer!

Penso existirem outros primeiras linhas que facilmente deveriam ter uma oportunidade de ir treinar à selecção e assim mais facilmente serem observados pelo Tomaz Morais.
Diogo Fialho do cdul, Duarte do Cdul, João Cardoso da académica, o Duarte da agronomia, entre outros, merecem mostrar o que valem!

Parem de nacionalizar estrengeiros! Com isso apenas vao despersonalizar o nosso rugby e fazer com que outros prileiras linhas de qualidade, e portugueses, nunca se mostrem realmente!

Anónimo disse...

Zé Carlos(ZIZI) vai ser chamado novamente á selecção, os pilares capazes estão de volta, zizi e xixa vao ser chamados para os proximos embates, numa sportv perto de si.

ass: emanuelle carreira

Anónimo disse...

Fanfas ja revelou estar disponível para jogar a pilar.

Sempre alerta!!

TdJ

Anónimo disse...

Lá começa a brincadeira. Bem vos entendo...

Anónimo disse...

thomas da costa nao tem nivel pa estas andanças.. tb é novo, mas sejamos objectivos, os jogos dele foram fraquinhos até agora

Anónimo disse...

Foram fraquinhos? No jogo com a Namibia esteve bastante bem.

Anónimo disse...

posso-te garantir que o Thomas da Costa e o unico jogador a conseguir rodar bem a melee... e a dar ombros direitos para o 8 atacar.

Thomaz chama a primeira linha do CRAV aos treinos vais ficar impressionado!

Anónimo disse...

(...)"Thomaz da Costa, convocado para a Super Bock Cup, que fez, contra a Argentina, uma das piores exibições de sempre"(...)

Gostava que clarificasse esta sua afirmação

Anónimo disse...

realmente não há primeira linha capaz em portugal, viu-se nestes 2 jogos internacionais que é fraquissima na melle e pouco apta para o jogo aberto. Os outros pilares em Portugal ( Portugueses ainda são mais fracos), os talonadores pouco servem para os clubes quanto mais para a selecção. grande lacuna que não percebi ainda como vai ser resolvida. Não é de certeza com o Juan Murr nem com Tomas Costa.

nos juniores também não se vê grande qualidade nesta aréa.

muitos problemas se advinha...

Anónimo disse...

o treinador de avançados esta tão contente com a 1ª linha que depois de ver o taful em campo contra a Namibia nem pensou nele para o jogo contra o Tonga.

realmente foi triste ver a 1ªlinha sofrer tanto contra oa argentinos, mas concordo com os comentários anteriores não há soluções em Portugal

diria mesmo que este sector é fraquissimo, mas outro que ninguém fala e sseta mal é os aberturas que tem jogado.

estão muito longe daquilo que é um abertura de qualidade internacional.

aceitam-se sugestões

Anónimo disse...

E o arrieres?

Enquanto o Joe não poder jogar tambem estamos bastante fracos nessa posição.

- O Pipoca agora é formação.
-O Francisco Serra está muito verdinho.
E o Aguilar..enfim...

Anónimo disse...

Francisco Serra verdinho ? Azulinho, queres tu dizer. Se não não era seuqer convocado, tão fraquinho ele é.

Anónimo disse...

Verdinho ? Azulinho queres tu dizer.

Anónimo disse...

Azulinho só para Janeiro

Anónimo disse...

Concordando com um comentário feito anteriormente, a cultura de primeira linha, tem-se vindo a perder desde os escalões de formação, por de certa forma nunca darem grande importância a esta mesma posição, que como qualquerposição, é fundamental num jogo de rugby, falta cultura!
Como em Portugal, existe grande carência na primeira linha, pela razão apresentada anteriormente,têm necessidade de naturalizar jogadores estrangeiros que actuam nos clubes da Divisão de Honra. Formem primeiras linhas, prestigiem a posição. Tantos jovens promessas há neste país que poderão vir a ser grandes pilares, é só conseguir motivar e realmente trabalhar, senão não se vai a lado nenhum.

Anónimo disse...

so um exemplo MURRE jogo o ano passado na federale 1 15 a 20 mn de jogo este ano na prod2 joga uma media de 5 mn ou DA COSTA e titular todos os domingos e otro e o FRANSISCO FERNANDES que joga tambem no TYROSSE o problema e que nem um nem otro falao ingles