domingo, 22 de novembro de 2009

Portugal perde novamente.

A selecção Portuguesa não conseguiu fazer frente aos Jaguares da Argentina. Num jogo onde a selecção portuguesa entrou bastante bem alcançando um ensaio aos 4 minutos por intermédio de Eduardo Acosta, Portugal pareceu um fantasma de si próprio. Contudo, se as coisas pareciam fáceis nos primeiros minutos rapidamente se percebeu que o jogo não seria fácil e muito menos com as condições atmosféricas que se apresentaram. O forte vento e a chuva não ajudaram. E as poucas jogadas ao nível do três de trás, derivadas das condições, ajudaram ao jogo menos conseguido da selecção.

Nos avançados a história não é melhor. Salvando raras excepções como a de Salvador Palha e Juan Severino (provavelmente os melhores jogadores do encontro) os avançados portugueses não conseguiram parar a armada Argentina e isso viu-se nas “melles”. Juan Murré e Jorge Segurado não estiveram ao seu nível, assim como Vasco e Gonçalo Uva.

No que toca a jogadores Salvador Palha foi um lutador, não se percebendo o porque da sua substituição. O jogador do Direito vinha fazendo uma exibição de grande nível onde, inclusivamente, ia ganhando muitas bolas no chão. Outro jogador que esteve bem foi Juan Severino que proporcionou uma das melhores jogadas no encontro. Perto do final do encontro o nº8 português conseguiu ganhar muitos metros através de uma rotação sobre o adversário.

XV inicial:

  1. Jorge Segurado
  2. João Correia
  3. Juan Murré
  4. Gonçalo Uva
  5. Eduardo Acosta (5)
  6. Salvador Palha
  7. Vasco Uva
  8. Juan Severino
  9. Pedro Leal (2+5)
  10. Duarte Cardoso Pinto
  11. Gonçalo Foro
  12. Diogo Mateus
  13. Miguel Portela
  14. David Mateus
  15. Francisco Serra
Jogaram ainda: Emanuel Rebello, Thomaz da Costa, Pedro Silva, Pedro Cabral (3), João Júnior, Tiago Girão e Aurélien Béco.

Num jogo de treino, Tomaz Morais, aproveitou para fazer várias estreias: Francisco Serra realizou o seu primeiro jogo pela selecção portuguesa e, apesar de um jogo tremido, é um jogador que pode muito bem ser o futuro 15 de Portugal. Emmanuel Rebello, que entrou ao intervalo, foi também auto de uma boa exibição. O luso-francês jogou, placou e pressionou como poucos. Por último, Aurélien Béco, esteve em campo nos últimos minutos sem tempo de se mostrar.

Num jogo difícil Portugal mostrou-se apático. Chegando a dar a impressão que esta equipa se apresenta sem ideias e soluções para os jogos, ficando-se a aguardar a resposta que os jogadores darão frente à Selecção da Tonga.

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