
- Duarte Cardoso Pinto – A.E.I.S. Agronomia - 103 votos
- Luís Salema – G.D. Direito - 46 votos
- Nuno Penha e Costa - CDUL - 18 votos
- Manuel Costa – C.F. “os Belenenses” - 25 votos
- Filipe Grenho – S.L. Benfica - 12 votos
Total de votos: 204.
Total de votos: 204.
Total de votos: 209.
Total de votos: 225.
"Passes de gigante" (carregue na legenda para ver o filme)
O “Rugby Field” convida todos os seus leitores e irem ver este filme de um clube que já é reconhecido internacionalmente como um dos melhores projectos de integração social.
Total de votos: 220.
Depois de Pedro Carvalho e Gonçalo Uva, o Direito reforça-se com mais um lobo do Mundial de 2007!
José Pinto, com 28 anos, regressa ao clube que o formou depois de uma experiência em Itália onde representou o Benetton Rugby Treviso, durante a época 2007/08, e o Rugby Roma Olimpic, durante a última temporada.
O médio formação português, junta-se ao Direito com o objectivo de ganhar o Campeonato 2009/10 e trabalhar para o apuramento da Selecção Portuguesa para o Mundial 2011. Com esta contratação Pedro Leal poderá voltar para a posição de nº15 no Direito
O regresso de José Pinto faz recuar Pedro Leal para a posição de "ârrier"
É mais uma grande "contratação" do clube de Monsanto que passa assim a formar uma linha de 3/4's repleta de internacionais.
Total de votos: 206.
Total de votos: 221.
Apesar da idade - Manuel e Vetioven têm 19, enquanto Hugo tem 21 - estes jogadores do Belenenses marcaram presença no Campeonato Nacional de Sevens disputado em Coimbra. Se Veltioven era um suplente sempre usado na manobra e na gestão da equipa, Hugo Valente e Manuel foram titulares em todos os jogos proporcionando momentos de grande qualidade.
Sérgio Franco pode voltar a vestir a camisola da selecção.
Para além destes jogadores, nota ainda para a chamada de três elementos da Académica: Sérgio Franco, Francisco Serra e Ricardo Dias. Apesar da forte concorrência, estes internacionais de VII (Ricardo no Dubai, Sérgio Franco em Londres e Edimburgo e Francisco Serra foi chamado para o Torneio de Qualificação de Ostrava) da equipa primodivisionário têm grande qualidade e fortes hipóteses de aparecerem na convocatória final, como ficou demonstrado no torneio de Coimbra.
Sebastião da Cunha, que nesta imagem "vira" um escocês, é presença assídua na Selecção de VII.
Pré-convocatória:
Total de votos: 212.
Total de votos: 199.
O Belenenses sagrou-se bicampeão de Sevens, ao vencer o Campeonato Nacional de Sevens em Coimbra, um torneio exemplarmente organizado pelo clube da cidade, a Académica, com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra e da Federação Portuguesa de Rugby.
Num torneio onde os pontos negativos foram as ausências de dois clubes de Lisboa, Agronomia e Técnico, foi evidente a presença dos internacionais de Sevens de Portugal, de onde se destacaram: Gonçalo Foro, Pedro Silva, Pedro Leal, Diogo Mateus, Sebastião da Cunha, Adérito Esteves, entre outros…
Na final da Taça principal o Belenenses defrontou o Direito. Num jogo bastante disputado e onde a vitória podia pender para qualquer um dos lados, o clube do Restelo entrou melhor marcando 3 ensaios na primeira parte 21-0. Na segunda parte o Direito pegou no jogo e marcou 17 pontos, resultado a que se encontrava o placar a 4 minutos do fim. Apesar da luta o Direito não conseguiu dar a volta ao encontro e o Belenenses acabou por levar a Taça e o prémio no valor 1500 euros.
Taça Cup:
C.F. “os Belenenses” – G.D. Direito (21-17)
Taça Plate:
S.L. Benfica – G.D.S. Cascais (31-17)
Taça Bowl:
C. Rugby Linha – Agrária C. (24-00)
Nos restantes prémios, realce para os individuais: Pedro Silva (melhor jogador) e Pedro Leal (melhor marcador). O prémio fair-play foi entregue ao Clube de Rugby de Famalicão.
Pode ver os resultados em "Resultado Final" ou AQUI(site da Académica).
Total de votos: 180
Depois de uma época onde a Agronomia foi a equipa mais consistente ganhando o Campeonato regular e o Direito foi a equipa mais forte ganhando na Final, muitos foram os jogadores que deram nas vistas e passaram de simples jogadores para candidatos à selecção, seja de XV ou de VII.
Foi uma época onde muitos jogadores de 1º ano ou, simplesmente, sub-20 despontaram nos relvados portugueses.
Muitos foram os melhores jogadores num jogo e outros noutros, mas qual deles foi o melhor durante a época? Qual foi o pilar mais consistente? Ou o Abertura que mais deu a jogar durante a época toda? Será que um jogo pode borrar toda uma época quase perfeita?
Numa altura em que se vê a Espanha e a Roménia a preparem as equipas que vão participar na Challenge Cup, seríamos nós capazes de criar uma selecção de jogadores jogar na Divisão de Honra suficientemente forte para participar nessa competição Europeia?
É por não haver um consenso sobre o melhor XV da Divisão de Honra 2008/09 que se irá dar inicio a várias sondagens que terão um prazo de 15 dias (sem contar com os fins-de-semana).
Nesta iniciativa temos como objectivo encontrar os jogadores que melhor jogaram na Divisão de Honra 2008/09. Aqueles que, podem até não ter internacionalizações, mas foram sem dúvidas os melhores nas suas posições.
Cada sondagem durará apenas um dia, sendo que é importante poderem participar e dar o seu voto nesse mesmo dia.
Será uma iniciativa na qual os leitores devem participar e votar com consciência. É muito mais fácil votar num jogador da nossa equipa que conhecemos do que votar naquele que realmente foi o melhor para nós. Apelamos, desde já, aos habituais visitantes de “Rugby Field” para participar e eleger os melhores jogadores, deste ano, do Campeonato Nacional.
Datas das sondagens:
São 15 dias de votos para eleger os XV jogadores que fizeram o melhor campeonato.
Que ganhem os que JOGARAM MELHOR!!
Depois de uma época menos conseguida ao serviço do Valencien d’Agen, onde a sua relação com o treinador não era a melhor, Yannick decidiu vir para o Portugal representar o Benfica, clube pelo qual é afecto.
Em Março numa entrevista publicada por “Rugby Field”, Yannick Ricardo não excluía a hipótese de vir para o Benfica:
“…Sou grande apreciador do Benfica e soube que eles iam construir um campo para desenvolver o rugby, portanto se eles montarem uma grande equipa, porque não?..“
Uma das razões apontadas para a sua vinda para Portugal é a ambição de poder representar a selecção de Portugal. Yannick, que já foi internacional de sub-21 e esteve na digressão realizada à Irlanda, para além de ter estado presente no jogo entre a selecção Portuguesa e a selecção de jogadores estrangeiros a jogar em Portugal, realiza o sonho de jogar no Benfica e vê a possibilidade de jogar pela selecção Portuguesa mais próxima.
Para mais informações sobre Yannick Ricardo veja a entrevista, AQUI.
(fonte da notícia: “Record”)
Já foi feita a convocatória para os trabalhos da Selecção com vista aos avançados. E houve surpresas.
Hugo Valente que vem a fazer uma grande época, foi chamado para os trabalhos da 1ª linha da Selecção Nacional. O jovem jogador de 21, que apenas se iniciou no rugby no ano passado e este ano começou a época como ponta, teve uma ascensão meteórica desde o momento que foi “adaptado” a pilar. Depois de ter sido o melhor jogador do torneio de Sevens em Madrid é convocado para os treinos da selecção de XV.
Hugo demonstra bem a sua força neste lance onde está rodeado por 4 elementos do CDUL
João Mateus, jogador da Académica de Coimbra, ainda sub-20 (19 anos), e Martim Bettencourt, do CDUP, também com 19 anos, foram os jogadores mais novos desta convocatória. Este dois jogadores que têm vindo a fazer vários jogos pelos seniores dos seus clubes, fizeram também parte da selecção nacional de sub-19 que foi disputar o Campeonato da Europa a Sopot no ano passado.
A outra surpresa foi a chamada de Cláudio Ferrete. O jogado do Vilamoura XV é assim escolhido para trabalhar entre os melhores de Portugal, apesar da incógnita sobre o Vilamoura Rugby Clube continuar para o ano.
Treinos de 1ª linha (20 e 21 de Junho):
- João Júnior, João Correia, Jorge Segurado, Bernardo Costa Duarte, Hugo Valente, Nuno Taful, João Mateus, Cláudio Ferrete e Christian Spachuk.
Foi graças a um bom trabalho de avançados que se marcou um dos maiores ensaios da história de Portugal
Treinos Físicos (28 e 29 de Junho):
- João Júnior, Tiago Girão, Jorge Segurado, João Correia, Vasco Uva, Salvador Palha, Gonçalo Uva, Bernardo Costa Duarte, Juan Severino, Hugo Valente, João Uva, Valter Jorge, Nuno Taful, João Mateus, Martim Bettencourt, Cláudio Ferrete e Christian Spachuk.
Fora da convocatória, e habituais convocados para a Selecção, ficaram: David Penalva, Juan Murré, Eduardo Acosta, Julien Bardy, entre outros.
Já são conhecidos os grupos do Campeonato Nacional de Sevens, que se realizará em Coimbra nos próximos dias 20 e 21 de Junho.
A boa notícia é certamente a participação dos melhores clubes nacionais – 8 da Divisão de Honra, 4 da I Divisão e 1 da II Divisão.
Grupo 1 – Belenenses, Cascais e Rugby Linha;
Neste grupo onde o Belenenses é claro candidato a vencedor, será interessante ver o duelo entre os dois clubes de cascais. Dois clubes que se defrontarão para o ano na I Divisão.
Grupo 2 – Agronomia, Académica e Técnico;
É capaz de ser o grupo da morte do torneio. 3 clubes que jogarão no mesmo escalão do próximo ano, com a Agronomia a aparecer como favorita a vencer o grupo, mas atenção ao Técnico, capaz de surpresas e ainda à Académica que vem bastante preparada.
Grupo 3 – CDUL, Benfica e CRAV;
Se o CDUL é favorito à vitória neste grupo, o Benfica não lhe fica atrás. Vem com o título do torneio de Milão e com a confiança em alta. O Arcos de Valdevez aparece este ano pela primeira vez.
Grupo 4 – CDUP, Direito, Agrária e Famalicão;
Num grupo dominado pelo Norte, o Direito aparece a como equipa mais forte seguido pelo CDUP. Mas atenção à equipa da Agrária que a jogar em casa pode sempre fazer surpresas. Boa sorte ainda para a equipa de Famalicão - a única da II Divisão.
Estão criadas as condições para se realizar um grande torneio em Coimbra.
Com os clubes a dedicarem as últimas semanas de treinos da época a esta variante do Rugby depois de terem participado em torneios fora de Portugal, como o de Madrid, Porto de Santa Maria, Milão ou até o Campeonato da Europa Universitário, este torneio promete não apenas bons jogos como grandes momentos de Sevens.
Isto claro sem contar com o facto de os jogadores menos usados e com mais potencialidades de VII do que XV, terem neste torneio uma possibilidade de se mostrarem para, assim integrarem os próximos treinos da Selecção de Sevens que irá disputar o Campeonato da Europa em Hannover.
As datas e os horários dos jogos podem ser vistos AQUI.
De acordo com o site espanhol "ZonaRugby" a próxima edição da Challenge Cup contará com uma equipa espanhola pelo terceiro ano consecutivo.
A equipa Espanhola a apresentar-se na mesma competição será composta por jogadores da equipa madrilena, do CRC Madrid, mais um conjunto de jogadores espanhóis com capacidades e que mostrem ser mais-valias para a equipa, que escolheu como nome: Olympus Rugby XV Madrid.
Os grupos da Challenge Cup da próxima época são:
Depois da presença de uma equipa Romena na Competição (Bukaresti Oaks), segue-se a participação espanhola.
Bukaresti Oaks contra Worcester
Contudo, esta não é a primeira vez que uma equipa espanhola participa nesta taça. O Centransa El Salvador já tinha participado no ano anterior, assim como a equipa romena, ambas com os seguintes resultados:
El Salvador:
Bukaresti Oaks:
(Pode votar na sondagem da coluna do lado direito.)
Foi o jogador mais internacional de sempre com 87 internacionalizações, jogou durante toda a sua vida no CDUP, onde foi capitão e foi, sem dúvida, um dos jogadores mais marcante do Rugby em Portugal.
Retirou-se depois da cruzada do Mundial 2007 mas não deixou o desporto. Embarcou noutra aventura - a de treinador. Em dois anos manteve o CDUP na Divisão de Honra e levou a selecção Nacional de sub-21 até ao 3º lugar do Europeu.
Nesta entrevista Joaquim Ferreira ("Xixa") fala-nos do CDUP, da selecção de sub-21 e ainda do Mundial de 2007.
CDUP
Rugby Field - Joaquim, trocaste os campos pelo banco logo após o Mundial. E à tua saída, juntou-se a saída de outros jogadores igualmente importantes. Após este primeiro ano como treinador do CDUP qual é o balanço que fazes?
Joaquim Ferreira - "Foi uma opção que tomei com tempo. Já tinha definido que deixaria de jogar logo depois do mundial ou logo que Portugal ficasse pelo caminho do apuramento. Felizmente conseguimos atingir os nossos objectivos e chegamos lá. Joguei 15 anos na selecção Sénior… foi muito tempo, muitas viagens, muito deixado de lado, mas ganho pelo prazer de jogar pela selecção. Era a altura de deixar e era sair no melhor momento possível. O balanço que faço é que tenho pena do nível de competitividade do nosso campeonato de honra. É muito baixo, existe um desnível enorme entre a primeira metade e segunda da classificação. Isso deve-se sobre tudo à maneira como encaram o jogo e o treino. A maior parte é amador, mas uns levam a vida como profissionais e outros é mais social. Para andar lá em cima, é preciso treinar, isso requer tempo despendido a treinar o físico e o jogo. São opções, cada clube tem de optar por aquilo que realmente quer. Gostava que houvesse mais clubes/jogadores a treinar mais, a tirar mais proveito do rugby, que é fabuloso quando bem jogado"
Joaquim Ferreira em acção pelo CDUP.
R.F. - Os jovens do CDUP conseguiram conquistar o título este ano. Muitos desses jogadores estão na Selecção e alguns já treinam e jogam com os Séniores. O que esperas da equipa Sénior do CDUP no próximo ano?
J.F – “A equipa Sénior do CDUP, está a passar por uma fase de transição. Têm que perceber que os treinos do clube não são suficientes para andar lá em cima. Têm de perceber que se se querem divertir a jogar ou só jogar o jogo pelo jogo, o rugby social. Mais uma vez, são opções que se fazem. Há bons jogadores nos vários escalões, cabe a cada um saber se quer chegar aos Seniores. Eu não percebo que um jovem não jogue para tentar jogar ao mais alto nível sempre, mas no CDUP ainda não existe essa cultura. Essa foi a minha maneira de ver o jogo, foi e é a minha opção sobre o que deve ser a competição. Vamos ver quem são os jogadores que ficam, aqueles que voltam.. isso é importante, pois a diferença do campeonato de Sub-20 para o Sénior é gigante. Esses jogadores mais experientes são cruciais para equilibrar a equipa. Teremos de aguardar, pois foi uma época desgastante, com muitos problemas internos. Não sei quem vai ser o próximo treinador dos Seniores do CDUP, pois eu saí no fim de Abril. Espero que o próximo consiga trabalhar em prol do Clube, não só para os Seniores, mas para estruturar o clube para daqui a uns anos ter uma equipa consistente com jovens a subirem todos os anos para reforçarem essa equipa Sénior. No CDUP funciona muito cada escalão por si. O clube precisa de ter um projecto a 3 ou 4 anos, cimentar para depois colher esses frutos. Todos a trabalhar no mesmo sentido. Basicamente, ser um clube…”
R.F. - Infelizmente temos vindo a ver que o CDUP é forçado a treinar em condições adversas sendo mesmo obrigado a jogar a 40 min. de sua casa. Sentes que o CDUP é pouco apoiado pela federação? O que achas que poderia mudar?
J.F. – “Não considero que o CDUP tenha pouco apoio da federação. A federação deve mudar algumas políticas de apoio aos clubes, mas no seu global. Acho que os critérios de atribuição de subsídios deveriam ser alterados. Deveriam obrigar todos os clubes a fazer x% das deslocações a mais de 150km da sua sede. Assim divulgavam mais o rugby, que devia ser umas das principais obrigações. A maior parte dos clubes de Lisboa não vai a convívios fora de Lisboa, é fácil organizar mini torneios em cada clube e convidam os outros para lá ir. Os de fora de Lisboa sempre que querem participar em algo, siga de camioneta para mais uma viagem. Tentamos organizar torneios cá no Norte, mas por sistema as equipas falham… Para pouparem a deslocação. Para dar um exemplo, o CDUP gasta cerca de 45.000€ só em deslocações todos os anos. Se tivesse esse dinheiro para aplicar noutras coisas, tudo poderia ser diferente. O CDUP precisa de uma “casa”, mas tem de trabalhar nesse sentido. Não pode ficar há espera que caia do céu. Existem milhares de associações/colectividades que também querem instalações… Por isso cada um tem de fazer por si. É urgente o CDUP resolver esse problema, pois está a “morrer” aos poucos por esse motivo”
Selecção Sub-21
R.F. - A equipa que se tem vindo a formar tem tido uma grande evolução. Prova disso foi o Europeu em Madrid, onde se alcançou o 3º lugar e apenas se perdeu com os campeões. Qual a avaliação que fazes deste Europeu? Achas que se poderia fazer melhor?
J.F – “Foi uma boa prestação, igual ao campeonato de 2008, mas neste ficamos com sensação de poder ter feito mais qualquer coisa. A derrota com a Roménia soube a pouco. Estivemos mal nas fases de conquista, não tendo quase bolas e mesmo assim marcamos 15 pontos. Os próprios jogadores ficaram tristes ao verem as imagens. Não se aplicaram a 100%. Era a Roménia, habitual equipa que lhes ganha nos outros escalões. Não acreditaram nas suas próprias capacidades, esse foi o principal erro. Mas temos um bom grupo de trabalho e ainda jovem.”
J.F. – “Esta nova geração de jogadores já tem hábitos de trabalho. A academia da F.P.R. tem tido um papel fundamental na sua evolução como jogadores. O trabalho desenvolvido durante a época está à vista de todos. A selecção é para aqueles jogadores que querem. Se não aparecerem, não podem lutar por um lugar. Para mim, não é qualquer jogador que é jogador de selecção. Tem de reunir várias capacidades. Muitas pessoas criticam as escolhas, mas é preciso querer para lá estar. É preciso capacidade de sofrimento, dedicação à equipa, solidariedade com os colegas, disponibilidade constante. Só assim é que Portugal pode ter sucesso. Somos mais pequenos, mas temos de ter orgulho e lutar pela camisola que vestimos.”
J.F. – “Temos claramente um défice neste campo. Há poucos jogadores. A maior parte tenta jogar noutras posições de mais destaque. O público assim “obriga”. Os críticos também. Vamos começar um programa na F.P.R. para valorizar mais este sector. Por exemplo, levamos 8 jogadores que podiam jogar na segunda ou terceira linha. Para a primeira linha levámos 5… foi um risco, mas houve vários indisponíveis por opção deles ou compromissos e algumas lesões. Os que levamos portaram-se muito bem, inclusive o terceiro pilar é dos Sub-19, e esteve bastante bem. Outro dos pilares no inicio da época não aguentava 5 min. de jogo. Foi uma revelação. Como já disse, é para quem quer, quem quer agarrar as oportunidades. Quanto aos talonadores, são 2 jogadores com futuro, mas precisam de trabalhar o físico se quiserem vir a ser internacionais. Ambos tem 88kg…”
Mundial 2007:
R.F. - Joaquim és o jogador português com mais internacionalizações. Foste ao primeiro Mundial de Portugal, despediste-te da selecção no último jogo contra a Roménia e com um ensaio. Que nos podes dizer sobre essa experiência no Mundial?
J.F. – “Foi uma experiência fabulosa, a cereja em cima do bolo. Poucos ou mesmo ninguém acreditava na nossa ida ao mundial. Treinamos durante muito tempo. Abdicamos de muito das nossas vidas pessoais. No final tudo valeu a pena. Mesmo que não tivéssemos conseguido, pelo menos tentamos, acreditamos em nós próprios. Acho que demos uma boa imagem daquilo que deve ser um jogador da selecção nacional. Com garra, nunca desistir. Toda a gente conseguiu perceber a diferença que havia, e há, entre os vários níveis de selecções. O apoio que recebemos de todos foi indescritível, ainda hoje o sentimos. Fantástico! Cumprimos, apesar de por pouco não termos vencido a Roménia. Foram os problemas que existem no nosso País em termos de jogadores que nos levaram a não conseguir essa vitória. Não havia alternativas para alguns lugares… Em termos pessoais, tive pena de não ter jogado os 4 jogos, mas sair assim, num jogo do mundial, ser o capitão e marcar um ensaio, acho que não poderia ter pedido mais… só trocaria isso pela vitoria nesse jogo!!”