Enquanto esta semana a selecção “descansou”, devido aos compromissos do campeonato, os respectivos adversários jogaram. Os Jaguares frente à Geórgia e Tonga contra a Irlanda A.
Em ambos os jogos os futuros adversários de Portugal perderam. A Geórgia venceu os Jaguares por 24-22 e Tonga perdeu por números esclarecedores frente à Irlanda A, 48-19, num jogo onde Hafu jogou toda a 2ª parte marcando o último ensaio da selecção do pacífico.
Portugal parte para esta série de 2 jogos com 30 jogadores convocados, os regressos de David dos Reis e Francisco Pinto Magalhães são as novidades. Mas muitos foram os jogadores que ficaram de fora. Bernardo Costa Duarte, Francisco Mira, Diogo Fialho, Miguel Leal, José Pinto, Frederico Oliveira, Lourenço Kadosh e Valter Jorge são apenas alguns dos jogadores que poderiam figurar nos pré-convocados.
Se a estes juntarmos Diogo Miranda, Diogo Coelho, Acácio Sousa, Gustavo Duarte, Ricardo Dias, Afonso Sousa e João Pratas (todos eles já trabalharam na selecção) ou jogadores ainda sub-21 que fazem parte dos planteis seniores de muitos clubes da Divisão de Honra como Bernardo Silveira, Manuel Costa, Martim Bettencourt e Pedro Rocha e Melo, percebemos que se poderia criar uma equipa B. Isto tudo sem falar em jogadores luso-franceses.
Ganhavam-se jogadores, experiência e, consequentemente, melhor qualidade de jogo, para além desta equipa poder servir de plataforma para muitos jogadores que jogaram na selecção em escalões inferiores (sub-21).
7 comentários:
Muitos dos jogadores que aqui estão provavelmente não são convocados porque não podem. Ou trabalham ou não querem ir à selecção.
Mas se houvesse jogadores interessados acho que era uma boa opção para ganhar novos jogadores.
Parece-me uma excelente ideia... Talvez os custos daí decorrentes pudessem ser um obstácculo. Mas Quanto mais jogadores tivermos a fazer este tipo de jogos melhor... Resta saber se, da facto, esses jogadores querem, têm disponibilidade e vontade de participar nos mesmos. É que, com alguma preocupação,
este estado de espirito (ou falta dele) por parte dos jogadores começa a ser uma preocupação que ganha cada vez mais relevo no nosso rugby...
Creio que o primeiro passo passaria pela constituição de seleções regionais e a organização de competições internas para essas equipas, nas quais os jogadores integrados nos trabalhos da seleção principal não poderiam participar.
Se não fortalecermos o rugby doméstico o intervalo entre os 30 melhores e os restantes vai continuar a aumentar, tornando mais dificil o acesso àquele grupo restrito
Selecções Regionais são uma bela ideia.
Já existiram e sempre foram uma excelente forma de conhecer jogadores mais novos ou tapados por outros com mais nome ou qualidade.
Álem disso poderia funcionar nos fins de semana das selecções nacionais, o que originava que além dos internacionais, também um leque de mais uns 50 ou 60 jogadores (ou mais- conforme o n.º de selecções regionais), jogassem e treinassem a um nivel superior ao dos clubes. Para além disso, poderia servir para os treinadores nacionais ganharem experiencia a um nivel superior ao do campeonato e para os treinadores da selecção verem alguns jovens ou potenciais internacionais expostos a um nivel mais forte.
Então nos escalões de formação é que não se entende mesmo o porque da sua não existencia.
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o luis salema tambem é sub21 e nca é posto na lista que faz de bons jogadores jovens.o malheiro ainda nao o tirou de 10 no gdd....
Nos escalões de formação há selecções regionais. Recebi hoje o programa, bastante bem feito. Quanto aos $$$$$$$$ é uma questão de opção. Como eles não dão para tudo há que optar. Ou gastar tudo numa unica selecção senior, ou orçamentar doutra maneira.
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