Num dia de chuva intensa, o Direito venceu a Agronomia por 14-6. Mas o mais importante foi a incapacidade de Agronomia jogar com os seus três quartos. Foram muitas as vezes que Duarte Cardoso Pinto usou o jogo ao pé para ultrapassar os ¾’s mais experientes do Direito.
É normal, poderão uns dizer, quando se tem pela frente José Pinto, Miguel Portela, Pedro Leal, Aguilar ou “Kiki”, mas a verdade é que no Belenenses estão os Mateus e Pedro Silva e no CDUL estão Cabral, Foro, Peter e Carl.
Não se põe em dúvida a presença de Agronomia na fase final do Campeonato. Assim como contamos com uma Agronomia forte durante o campeonato regular, tal como nos tem habituado, mas no último jogo vimos a Agronomia jogar como há muito não se via. É verdade que a chuva e a bola escorregadia não ajudaram mas durante o jogo a equipa Agrónoma pareceu não encontrar soluções nos seus ¾’s para atacar. Nem no banco parecia haver soluções para o desmaio de Francisco Mira que chegou a assustar muitos jogadores dentro de campo.
Faltava Joe Gardener, é verdade! Mas será Joe a solução de um problema que poderá colocar entraves a uma boa época? Joe, Duarte, Mira, Coelho e Michael são apenas 5 e a soluções do banco parecem não estar (ainda) à altura do desafio.
A Agronomia habituou-nos a ser um clube vencedor. Contam-se pelos dedos os jogos que perdeu nas últimas 3 épocas. Deverá este ano ser um ano de transição, onde os resultados não são o mais importante, e se viram para a renovação da equipa, com um plantel muito jovem e com potencial? Ou, por outro lado, devem contratar mais um estrangeiro que possa ser uma referência/solução nos ¾’s em vez de apostar na prata da casa?
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1 comentário:
Desculpem lá mas têm que se decidir. Quando a Agronomia tinha estrangeiros queixavam-se que devia apostar na formação, agora que aposta na formação devia ir buscar estrangeiros? desculpem se a pergunta é absurda.
Abraço e continuação de bom trabalho
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