quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Agronomia de renovação.

A Agronomia é uma das candidatas ao título.
A Agronomia, que vem sendo um dos melhores clubes nacionais, senão o melhor, nos últimos 5 anos, vive um período de renovação de equipa.

As saídas do capitão Conrad Stickling, para o Dramático de Cascais, de Geere David, Silvestre Engelbrecht e ainda Vincent Coelho, foram suprimidas com a contratação de apenas um jogador, até ao momento. Falamos do Argentino, que joga a 2ª e 3ª linha, Patricio Ballesteros que veio do clube sul-americano Deportiva Francesa.

A Agronomia inicia esta época com apenas 3 jogadores estrangeiros: Jacques Le Roux, Michael Lubbe e Patricio Ballesteros.

Mas será uma contratação suficiente? A resposta foi dada no sábado passado com a titularidade de Fernando Costa Duarte na posição de 2º centro (marcou um ensaio) ou ainda com as entradas de Manuel Dentinho, João Pratas, João Paiva e ainda Pedro Lorena (todos jogadores formados no clube) mostrando que a juventude agrónoma pode dar conta do recado.

É uma nova imagem, aquela que surge nos campos de Agronomia. Uma equipa mais rejuvenescida e com os regressos de experientes jogadores portugueses, capazes de orientar os mais novos. Mas não é tudo. Quem viu esta Agronomia jogar reparou numa maior mobilidade e rapidez na condução da bola, o que traz de um rugby mais empolgante, e ainda de um pack avançado bastante forte e coeso capaz de perfurar qualquer defesa.

Antevê-se então uma Agronomia ao mesmo nível ou ainda mais forte que no ano passado.

4 comentários:

Xico Amaral disse...

O Joe já não conta como estrangeiro?
Os "estrangeiros" que jogam na selecção contam como estrangeiros nos clubes ou não?

"Rugby Field" disse...

O Joe não conta como estrangeiro pois já tem nacionalidade portuguesa (ou irá ter) assim como o Juan Severino.

Unknown disse...

Bom post!!
Esta renovação deve-se ao investimento feito nas camadas jovens da Agronomia e das suas condições, houve realmente um grande "fosso" nas escolas de agronomia durante uns anos, onde foi descurada, de à uns anos para cá o investimento em treinadores formados e em condições, permite que já na época passada terem sido compeoes nacionais de sub-18 e que tenham já nos séniores varios jovens jogadores da casa.
A filosofia de que a boa escola é a que ganha tudo é errada, claro que é bom ganhar, mas não é tudo na formação, exemplo disso são estes jogadores mencionados no post, que o maximo que conseguiram nas camadas jovens foi um 3º lugar.
Logo durante uns tempos foi necessário preencher vagas por estrangeiros, que estão no clube para preencher lugares e não para os tirar.
Parabens a agronomia, ao Salvador e ao presidente (Cabé).
saudações

Manuel Cabral disse...

Longe como estou, vivo o dia a dia do rugby português pelas notícias que vou tendo, umas publicadas, outras escritas ou telefonadas por velhos e novos amigos.
Felizmente que não se confirma a ideia geral que me tinha sido transmitida, que Agronomia, em virtude dde alguns abandonos, estaria este ano, mais fraca. E, motivo para suplementar regozijo, verifico que a manutençaão dos agrónomos ao mais alto nível, é consequência do trabalho realizado nos escalões mais jovens.
Esse é o verdadeiro crescimento: criar e ver crescer os jogadores de rugby nacionais.